Foto: Twitter (Reprodução)
O presidente do Twitter, Jack Dorsey, teve sua conta hackeada no microblog na tarde desta sexta-feira. Por volta das 16h30, invasores começaram a compartilhar uma série de mensagens racistas e antissemitas no perfil do executivo, que tem 4,2 milhões de seguidores.
"A Alemanha nazista não fez nada de errado" é um exemplo de conteúdo retuitado em seu perfil. Outra mensagem sugeria que havia uma bomba na sede da empresa. A enxurrada de tuítes durou cerca de 15 minutos.
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Uma hora depois, a empresa apagou as mensagens vinculadas à conta de Dorsey, que já teve o perfil comprometido em outra ocasião, em 2016.
Às 17h, o Twitter confirmou a invasão e disse que investigava o caso. Depois, disse que a conta estava segura e que não havia indício de comprometimento do sistema.
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Após o hacking, surgiram hipóteses para o ataque em canais especializados. A maior parte citou o grupo Chuckling Squad, que reivindicou a ação contra Dorsey em um site.
Eles se apresentaram como responsáveis de outros ataques recentes a influenciadores americanos. Uma das contas comprometidas foi a do youtuber Etika, morto no fim de junho.
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A fonte dos tuítes pode ter sido de um serviço chamado Cloudhopper, adquirido pelo Twitter em 2010 para auxiliar sua integração ao SMS. Não há informação oficial de como ocorreram os ataques.